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LAMPIÃO DE GÁS, QUANTA SAUDADE VOCÊ ME TRAZ

Só os nostálgicos acompanham e lembram de Inezita Barroso. Um marco do nosso cancioneiro popular.
Foi de Inezita que lembrei quando, pensando na minha infância escolar, pensei nesses termos, caídos em desuso e destinados às palavras em via de extinção do blog: mimeógrafo, papel carbono e mata-borrão.

Essas palavras teriam sentido hoje? Sim, por que não? Na época da reprodutibilidade técnica (para citar um termo caro aos benjaminianos e que é mais atual do que nunca), reproduzir de modo limitado e artesanal pode ser um diferencial. Certamente os documentos produzidos com a técnica do mimeógrafo tornam-se históricos e os estudos da difusão das matrizes poderia ser um ótimo assunto de pesquisa em relação às formas digitais (ou virais) de transmissão atuais, que nós, professores, chamamos de "copia e cola".
E pensar que a cópia, ainda que humilde, foi determinante na transmissão dos grandes saberes da humanidade! E que o copiar foi método nas artes e na transmissão da cultura.
A genialidade e a originalidade são românticas: na realidade são fenômenos relativamente novos na nossa cultura milenar e acho que é muito cedo para demonizar a cópia como método de aprendizagem.
Bem, as palavras da semana são mimeógrafo, papel carbono e mata-borrão. Para mais informações, cliquem na seção dedicada às palavras em via de extinção.

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