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Mostrando postagens de outubro, 2014

O SILÊNCIO, UM DIREITO DESPREZADO

E pensar que o silêncio já foi preceito: hoje nós temos grande dificuldade de calar e, especialmente, de dar significado ao silêncio. Ao contrário, a calúnia e a mentira vendem jornais e espaços publicitários; o direito de resposta aumenta ainda mais as vendas. A manipulação da linguagem está na ordem do dia e quem quer ganhar dinheiro e poder sabe as regras desse marketing. Contra esses abusos não adianta usar decretos e leis. É preciso estar preparado para separar o joio do trigo. A tarefa não é fácil, justamente em uma sociedade de informação que sofre com a inflação de informações e, do ponto de vista negativo, aposta nessa inflação para criar mistificação. Por outro lado, é cada vez mais evidente o papel dos formadores de opinião, cuja posição não se sustenta nos argumentos, mas especialmente na reputação do autor. Uma bobagem dita por quem tem credibilidade no mercado vale muito mais que o bom argumento do autor de série B. Isso vale para a comunicação de massa, mas também p