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VOCÊ FALA COM A CABEÇA OU COM O CORAÇÃO?

Se você reconhece os acentos tônicos, a correta separação silábica, os encontros vocálicos e consonantais, já tem as bases para uma boa escrita e para os principais concursos públicos. Quando conversamos, porém, o bate-rebate do fala-escuta geralmente não nos dá tempo para avaliar nas entrelinhas o nosso interlocutor. Para desenvolver as nossas habilidades oratórias e de escuta ativa o mercado da formação oferece muitas possibilidades, entre as quais as técnicas de programação neurolinguística, geralmente com custos elevados para o interessado.
A velha e tradicional gramática normativa também fornece soluções eficazes e úteis: trata-se das regras referentes aos acentos de insistência, que aparecem na fala quando impregna de afetividade ou de ênfase as palavras pronunciadas.
Se o acento é intelectual, recai sempre na primeira sílaba da palavra (é mais evidente se não coincidir com o acento tônico). Além disso, é evidente uma maior intensidade na pronúncia dessa sílaba (pode ser mais intensa que a própria sílaba tônica).
Se o acento é afetivo, recai na primeira sílaba da palavra iniciada por consoante e na segunda sílaba da palavra iniciada por vogal. A regra é a mesma: percebe-se mais claramente o uso da insistência afetiva se a sílaba inicial/segunda não coincidir com a sílaba tônica. Atenção à pronúncia: o acento afetivo aumenta a duração e a altura da sílaba.
Da próxima vez que falar com o seu superior, ouvir uma palestra, acompanhar uma entrevista, procure observar como as pessoas colocam ênfase nas palavras. Quanto mais você conhecer o modo de falar do seu interlocutor, mais facilmente poderá reconhecer se ele está colocando o coração ou a mente nas suas palavras. Ouça com atenção, fale com a insistência certa e boa sorte!

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