É um vazio que preenche. É um silêncio que ensurdece. Parece uma pausa, mas é tempo cheio. É bagagem. É necessário. Ler é fundamental.
O que estou lendo enquanto leio?
Leio o estilo, saboreio a escolha das palavras. Detenho-me na dimensão da frase. Por que parágrafos longos intercalados por parágrafos curtos? Percorro as linhas e às vezes tranco a respiração. Suspense.
Às vezes fico com raiva. Às vezes rio. Às vezes volto para ter certeza de que estou entendendo bem. E às vezes retorno pelo prazer de ler novamente.
Depois de muito ter lido, achei que a leitura tivesse sido a minha melhor gramática. E foi, no início. A gramática normativa percorreu com facilidade meus neurônios e a minha boa disposição para apreender as lições, porque já tinha lido, e muito. Já tinha a língua nas veias, faltava a consciência.
Depois da gramática - e ainda hoje, com a gramática -, a leitura tornou-se a bússola que indica os caminhos da língua.
Quando não estou escrevendo aqui no blog é porque estou mergulhando muito, na leitura - entenda-se.
Recordações:
Lembro quando os artigos da Istoé e da Veja eram textos enormes, com frases cheias de orações subordinadas e coordenadas, às vezes uma coleção de orações na mesma frase.
Lembro dos livrinhos da Publifolha que sugeriam simplificar a escrita, indo direto ao assunto sem muitos rodeios.
Lembro quando os artigos da Istoé ficaram bem mais curtos, seguindo o estilo da imprensa americana.
Lembro que os esquemas para fazer uma boa dissertação para o vestibular nunca combinavam com a estrutura dos textos jornalísticos que eu lia.
Lembro que nunca levei muito a sério o esquema para fazer uma boa dissertação: achava mais interessantes os artigos dos jornais e tentava imitar o estilo.
Lembro que passava muito mais tempo lendo do que escrevendo.
Lembro que escrevia e rasgava várias vezes os meus rascunhos antes de entregar um texto.
Aviso:
Se o blog ficar um pouco parado por uns tempos, não estranhem. Estou lendo. Mais cedo ou mais tarde haverá um retorno - e olhem que retorno é uma palavra polissêmica!
O que estou lendo enquanto leio?
Leio o estilo, saboreio a escolha das palavras. Detenho-me na dimensão da frase. Por que parágrafos longos intercalados por parágrafos curtos? Percorro as linhas e às vezes tranco a respiração. Suspense.
Às vezes fico com raiva. Às vezes rio. Às vezes volto para ter certeza de que estou entendendo bem. E às vezes retorno pelo prazer de ler novamente.
Depois de muito ter lido, achei que a leitura tivesse sido a minha melhor gramática. E foi, no início. A gramática normativa percorreu com facilidade meus neurônios e a minha boa disposição para apreender as lições, porque já tinha lido, e muito. Já tinha a língua nas veias, faltava a consciência.
Depois da gramática - e ainda hoje, com a gramática -, a leitura tornou-se a bússola que indica os caminhos da língua.
Quando não estou escrevendo aqui no blog é porque estou mergulhando muito, na leitura - entenda-se.
Recordações:
Lembro quando os artigos da Istoé e da Veja eram textos enormes, com frases cheias de orações subordinadas e coordenadas, às vezes uma coleção de orações na mesma frase.
Lembro dos livrinhos da Publifolha que sugeriam simplificar a escrita, indo direto ao assunto sem muitos rodeios.
Lembro quando os artigos da Istoé ficaram bem mais curtos, seguindo o estilo da imprensa americana.
Lembro que os esquemas para fazer uma boa dissertação para o vestibular nunca combinavam com a estrutura dos textos jornalísticos que eu lia.
Lembro que nunca levei muito a sério o esquema para fazer uma boa dissertação: achava mais interessantes os artigos dos jornais e tentava imitar o estilo.
Lembro que passava muito mais tempo lendo do que escrevendo.
Lembro que escrevia e rasgava várias vezes os meus rascunhos antes de entregar um texto.
Aviso:
Se o blog ficar um pouco parado por uns tempos, não estranhem. Estou lendo. Mais cedo ou mais tarde haverá um retorno - e olhem que retorno é uma palavra polissêmica!
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