Não, não! Eu não acredito em duendes! O tema de hoje são os "gnomas", as máximas que dão à língua um sabor popular de tradição e muitas vezes sabem traduzir com fórmulas simples conceitos que exigem da ciência rigor e método nem sempre acessíveis em círculos amplos. Mas há também um subtema: a raiz "gno", que possui uma história muito interessante. Tudo começou com alguns comentários que fiz sobre o fato de que nem tudo que parece óbvio é realmente consensual. Como eu convivo cotidianamente com pessoas de diferentes culturas (e costumes), adequar o registro linguístico ao interlocutor é um cuidado constante que procuro ter. Então uma amiga recordou o ditado: em Roma como os romanos... A lembrança caiu como uma luva, não só porque moro em Roma, mas porque "Roma" é qualquer cultura diferente da minha e porque traduzir implica não apenas transpor de uma língua para outra, mas tornar inteligível e, quando possível, familiar para o interlocutor o conceito n...
Amor pela língua portuguesa