O tempo não está dando tempo para atualizar o blog. Isso não significa que não haja questões pipocando diariamente. Os temas emergem, mas falta tempo para aprofundar. Este texto sai, portanto, com pontos esquemáticos que podem receber um desenvolvimento futuro (e que os leitores podem, se quiserem, escolher por ordem de prioridade):
- Retórica e técnica: estratégias opostas ou funções complementares de uma linguagem que releva cada vez mais a sua razão instrumental?
- "Fior di nardo": a que flor exatamente corresponde um dos símbolos no brasão do novo Papa? Trata-se de uma tradição espanhola... Na iconografia mais popular do Brasil, São José segura um ramo de lírio, também conhecido como lírio-de-são-josé, mas já entendi que não é o mesmo representado no brasão. Insignificâncias? Nem tanto. No mínimo, a curiosidade deve ser premiada. Não vale chamar de cacho de uva, como vi em algumas notícias. Isso não é tradução, é pressa.
- Ensinar não é para principiantes. (Parodiando Vinicius de Moraes)
- A demagogia linguística. Essa é uma categoria nova para mim, mas achei muito curioso o debate no Brasil sobre as redações do ENEM que, mesmo com algumas imperfeições ortográficas, receberam notas máximas no exame. Falemos com serenidade: erros de grafia podem acontecer e sempre aconteceram (os manuscritos estáo aí para desmentir os que têm memória curta e acham que no "seu" tempo tudo era melhor). A subjetividade sempre foi um fator determinante na avaliação e a acusação de "demagogia linguística" é somente mais um exemplo desse eterno problema.
- O amor está sumindo. É a constatação de um estudo acadêmico sobre os termos utilizados na narrativa do século XX. A questão é inquietante. Quando mais examinamos os subterrâneos da mente, menos emerge o sentimento. Explicamos os sentimentos e as ações, mas tememos a força criativa dos sentidos. Ou então é o amor que não vende. O amor deve ser o último refúgio da elite míope que teme compartilhar a riqueza mais abundante da humanidade - sempre que a queira cultivar.
- Retórica e técnica: estratégias opostas ou funções complementares de uma linguagem que releva cada vez mais a sua razão instrumental?
- "Fior di nardo": a que flor exatamente corresponde um dos símbolos no brasão do novo Papa? Trata-se de uma tradição espanhola... Na iconografia mais popular do Brasil, São José segura um ramo de lírio, também conhecido como lírio-de-são-josé, mas já entendi que não é o mesmo representado no brasão. Insignificâncias? Nem tanto. No mínimo, a curiosidade deve ser premiada. Não vale chamar de cacho de uva, como vi em algumas notícias. Isso não é tradução, é pressa.
- Ensinar não é para principiantes. (Parodiando Vinicius de Moraes)
- A demagogia linguística. Essa é uma categoria nova para mim, mas achei muito curioso o debate no Brasil sobre as redações do ENEM que, mesmo com algumas imperfeições ortográficas, receberam notas máximas no exame. Falemos com serenidade: erros de grafia podem acontecer e sempre aconteceram (os manuscritos estáo aí para desmentir os que têm memória curta e acham que no "seu" tempo tudo era melhor). A subjetividade sempre foi um fator determinante na avaliação e a acusação de "demagogia linguística" é somente mais um exemplo desse eterno problema.
- O amor está sumindo. É a constatação de um estudo acadêmico sobre os termos utilizados na narrativa do século XX. A questão é inquietante. Quando mais examinamos os subterrâneos da mente, menos emerge o sentimento. Explicamos os sentimentos e as ações, mas tememos a força criativa dos sentidos. Ou então é o amor que não vende. O amor deve ser o último refúgio da elite míope que teme compartilhar a riqueza mais abundante da humanidade - sempre que a queira cultivar.
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