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JANEIRO, O MÊS BIFRONTE

Mais um ano chega ao fim e pensamos que é hora de planejar o futuro, fazer projetos e exprimir desejos para o ano que vem chegando. Janeiro, primeiro mês do ano, anuncia o que está por vir, mas também nos evoca o passado. E isso está no seu nome. Janeiro vem de Jano, deus romano que personifica as passagens, as pontes e os pórticos. E por isso, Jano era bifronte: um dos seus rostos olhava para frente, o outro para trás; um para o passado, o outro para o futuro; um para dentro e o outro para fora. Em português, o termo janela também está relacionado a essa divindade: a janela é uma pequena porta.
Era cultuado em uma das colinas de Roma, o Janículo.

No calendário romano, janeiro era o primeiro mês após o solstício de inverno. A partir da reforma feita por Júlio César, passou a designar o primeiro mês do ano, como até hoje nos países que adotam o calendário gregoriano, o qual introduziu pequenas correções no calendário juliano.

Nesta passagem de ano, não é demais lembrar a importância de tirar lições do passado para não repetir os mesmos erros no futuro. Todo mundo erra, mas que no próximo ano cometamos erros novos! E claro, que possamos acertar muito. Estamos fartos de tantos equívocos, os acertos vêm a calhar. Se Jano tem a ver com isso ou se é uma mera referência mitológica carregada de simbolismo, importa pouco. O importante é que ao atravessarmos o ano, possamos ter domínio sobre os nossos passos, parâmetros para as nossas escolhas, confiança no nosso futuro. Espero que consigamos olhar para dentro de nós, sem ignorar os outros e o mundo ao nosso redor. Saibamos ver todos os ângulos e tenhamos um feliz 2018!

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