Os tantos desaforos São mais compreensíveis Se entendo o seu porquê. Sempre inaceitáveis serão Os deslizes que deslavas Dando-lhes valor histórico E especificando: vulgar, Com pretensa vulgocracia. Pouco me importa se Por étimo me ofendes Comparando-me a gago, Estrangeiro ou desdentado; Mas se queres, Assim seja: Chamas-me boçal E eu te chamo bucéfalo.
Amor pela língua portuguesa