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Mostrando postagens de novembro, 2011

TESTE: QUE TIPO DE FALANTE VOCÊ É?

Responda às questões abaixo e descubra qual é o seu perfil de falante na hora de usar a língua portuguesa. 1. Quando você escreve um email para um amigo: a) não se deixa levar pela informalidade, afinal de contas, um email é uma comunicação escrita e a escrita é sempre formal b) admite uma certa informalidade, pois na esfera pessoal uma rigidez excessiva pode ser confundida com pedantismo c) mistura elementos formais e informais, pois você gosta de ser reconhecido por seu estilo pessoal d) se o amigo é formal, usa termos informais, se o amigo é informal, faz o contrário, pois gosta de causar impacto e) escreve a primeira coisa que vem à cabeça, você não usa a mente com os amigos, mas o coração 2. Seu chefe pede que você escreva um comunicado para os funcionários: a) você abraça-se às gramáticas e aos dicionários para não correr o risco que cometer algum deslize b) você procura adequar a linguagem ao padrão médio empregado dentro da empresa, para causar mais iden

A MINHA REPÚBLICA É A LÍNGUA PORTUGUESA

Os literatos que me perdoem, mas a paródia é fundamental. Nas últimas décadas a paródia tem sido muito mais que uma função literária, assumindo de fato um valor cultural. A paródia irônica, a que diz rebaixando e exaltando o contrário, para usar conceitos bem simples, foi instrumento de toda uma corrente literária, tendo Moacyr Scliar entre seus melhores representantes na literatura brasileira. Se a língua portuguesa é fator de agregação, de identificação dos seus falantes em torno de uma base cultural comum, se é pátria, então eu quero derrubar o totem e exigir república já! Sei que essa é uma conversa velha, basta ler os modernistas. Basta ler... Quanto temos lido (independentemente do fato de concordar ou não com os valores do modernismo)? Os resultados dos exames de língua portuguesa na escola brasileira têm-me deixado simplesmente chocada. Quando li os resultados de uma das nossas capitais, com um resultado médio de 3,4 nos testes de competência linguística, fechei o site e co

O QUE A PASSIVA NÃO DIZ (E O QUE ISSO QUER DIZER)

Brasileiro que fala bem mais cedo ou mais tarde desliza na voz passiva. Não que se trate de erro gramatical: pode ser exagero, pode ser descuido, pode ser uma pequena maldade. A passiva é a forma da dissimulação estudada, das pequenas deselegâncias, da malandragem e do pedantismo. É a luva perfeita para bater na cara dos resignados. É o metro que distancia e justifica a impessoalidade do jornalismo que aposta nos fatos e não nas fontes. Nada contra, o seu uso é legítimo e aprovado pelas normas da língua. Ai de mim, atacar uma passiva! Até gosto, como quem gosta de feijão por força do hábito. Mas é preciso lembrar que nem todo mundo comunica do mesmo mesmo modo: passivo. E mesmo no nosso nobre idioma há quem defenda o uso da voz ativa, direta, sem rodeios, sem elementos ocultos. Seguem três casos em que a passiva aparece com frequência, com comentário e juízo de valor:       PARA DAR UMA NOTÍCIA DESAGRADÁVEL É chato, mas às vezes o cartão de crédito fica bloqueado porque